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Envelhecer bem e com qualidade: 8 sinais de que você está fazendo da forma correta

Envelhecer bem e com qualidade é o sonho de muitas pessoas. Para alcançar esse objetivo, a Associação Americana de Pessoas Aposentadas (AARP) elaborou uma lista com oito indicadores do envelhecimento saudável. A lista foi pensada para pessoas com 50 anos ou mais verificarem se estão em um processo saudável. Além de mostrar em quais aspectos devem mudar para ter mais longevidade.

Segundo Theresa Allison, geriatra e  professora de medicina da Universidade da Califórnia, envelhecer bem e com qualidade é um processo além de estar fisicamente saudável.

Em entrevista ao site da AARP, ela afirmou que “envelhecer bem significa viver uma vida rica e significativa”. “Existem pessoas com pressão arterial perfeita e regimes de exercícios perfeitos que são infelizes. Há pessoas que vivem bem se locomovendo em cadeiras de rodas”.

Para envelhecer bem e com qualidade, é preciso seguir esses passos

Veja abaixo oito sinais de que você está envelhecendo de forma saudável.

1. Tenha fortes conexões sociais

O risco de solidão aumenta no processo de envelhecimento. Para evitar, é necessário manter relacionamentos fortes. Em alguns países, a solidão de pessoas idosas, nos últimos anos, passou a ser um problema de caráter público. Esse cenário é visto na Europa, Estados Unidos e Japão.

De acordo com a AARP, a revisão de 148 estudos mostrou que relações sociais fortes podem aumentar em 50% a probabilidade de sobrevivência de pessoas. Por isso, os especialistas recomendam que pessoas que vivem sozinhas, especialmente após os 50 anos, mantenham contato diário com pelo menos um amigo ou membro da família.

“Além disso, procure maneiras de se conectar com outras pessoas regularmente, seja agendando um café semanal com um amigo ou participando de um grupo local de exercícios, um hobby ou um trabalho voluntário”, aponta Allison.

2. Faça atividades físicas regularmente

As pessoas idosas fisicamente ativas são aquelas que, em geral, expressam maior felicidade ao responderem questionários de pesquisas. As atividades vão desde a musculação até a jardinagem.

prática de atividade física preserva a saúde dos músculos, articulações e coração, mas vai além disso. Ela também aprimora o humor, auxilia na prevenção de doenças crônicas como diabetes, demência e doenças cardíacas, e contribui para uma vida mais longa.

A recomendação é dedicar pelo menos 30 minutos a atividades físicas em cinco dias por semana para envelhecer bem e com qualidade. Essas atividades podem incluir caminhada, dança, musculação e até subir escadas.

3. Tenha uma alimentação saudável

Diversas pesquisas indicam que a dieta mediterrânea está relacionada a benefícios para a saúde e a uma vida mais longa. Uma pesquisa publicada em 2022 na PLOS Medicine revelou que a adoção desse padrão alimentar, que destaca o consumo de frutas, peixes e castanhas, pode aumentar a expectativa de vida.

4. Tenha um propósito de vida

Uma pesquisa realizada em 2019 pelo JAMA Network Open revelou que indivíduos com pontuações mais altas na escala que mensurava o “propósito de vida” apresentavam menor probabilidade de falecer ao longo de quatro anos, comparativamente àqueles com pontuações mais baixas. O estudo foi realizado com quase 7 mil adultos.

Os pesquisadores sugerem que o engajamento em atividades alinhadas às preferências pessoais pode reduzir os níveis de estresse e a inflamação corporal.

5. Durma sete horas por noite

Ter uma má noite de sono é desagradável. Mas os problemas vão além do desconforto. Esse hábito pode elevar o risco de problemas de saúde como obesidade, diabetes, Alzheimer e hipertensão.

O sono proporciona ao corpo a oportunidade de eliminar toxinas do cérebro e reparar conexões neurais prejudicadas. Mesmo aqueles que desfrutam de sono tranquilo na juventude podem desenvolver insônia a partir dos 50 anos, sendo que até 50% dos adultos mais velhos enfrentam desafios relacionados ao sono.

Caso enfrente dificuldades para dormir, é aconselhável evitar o consumo de cafeína e álcool à noite. Também é indicado limitar o tempo diante das telas antes de deitar. Certifique-se de manter o quarto escuro e com uma temperatura agradável, mantendo consistência nos horários de ir para cama e acordar. Se o ronco for um problema significativo, considere realizar um teste para avaliação de apneia do sono.

6. Tenha um temperamento positivo

Pesquisas indicam que pessoas que mantêm uma perspectiva otimista em relação ao envelhecimento costumam ter uma vida mais longa, mais feliz e mais saudável em comparação àqueles que adotam uma visão negativa do mundo.

“Pessoas com crenças positivas sobre a idade são mais propensas a cuidar de si mesmas porque imaginam um futuro ativo, feliz e significativo. Eles também sentem menos medo do envelhecimento, reduzindo os níveis de substâncias químicas prejudiciais ao estresse no sangue”, explica Allison.

A AARP sugere que, ao buscar uma visão mais positiva, é positivo observar pessoas mais velhas que se admiram e procurar representações favoráveis de idosos na mídia, evitando estereótipos baseados na idade.

7. Cuide de sua saúde

Pessoas mais organizadas tendem a comparecer a consultas médicas, usar medicamentos, cultivar hábitos saudáveis e evitar vícios. Além disso, são mais propensos a seguir as orientações médicas, resultando em um envelhecimento mais saudável.

Apesar da responsabilidade ser uma característica comum para algumas pessoas, é possível desenvolvê-la. Como por exemplo, tendo o hábito de usar uma agenda, estabelecendo lembretes, metas e planejamentos, além de evitar atrasos em compromissos.

8. Esteja disposto a conhecer coisas novas

A AARP destaca que a demência não é uma parte inevitável do envelhecimento. A capacidade de aprender algo novo não tem limitações de idade e pode impulsionar o aprimoramento das habilidades cognitivas ao longo da vida.

De acordo com especialistas, aqueles que envelhecem bem são pessoas que continuam a aprender constantemente coisas novas. São os que desafiam seus cérebros como forma de prevenir o declínio cognitivo. Isso pode incluir a participação em cursos, a leitura de livros, o envolvimento em novos jogos e a prática de conversação para estimular o raciocínio.

 

Fonte: Redação Instituto da Longevidade

Link conteúdo original: https://bit.ly/48P2Yhx

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