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Mitos sobre longevidade que você não deve acreditar

 É fato que as pessoas estão vivendo mais e, para muita gente, viver mais é sinônimo de parar de fazer quase todas as coisas que até então eram possíveis. Mais que isso, muitos acham que é tempo de deixar os sonhos na gaveta. Não acredite nessas mentiras

 

 

 A boa notícia é que tem muita gente que entende que a idade não é um fator limitador. Naturalmente existem as dificuldades naturais do envelhecimento, inclusive físicas. Mas não significa que não se possa realizar objetivos e estabelecer novas metas e caminhos nesta fase. Quer ver só? Confira as mentiras que separamos sobre a longevidade.

 Não se pode aprender nada novo após determinada idade

 Já se foi a época em que alguém dificilmente pensaria em colocar os pés em uma universidade em uma fase mais madura da vida. Atualmente, segundo dados do Censo de Educação Superior de 2019, são pelo menos 27 mil idosos fazendo curso superior, um número que pode ter aumentado durante a pandemia por conta da ampliação do ensino remoto.

O aumento da expectativa de vida também ganhou, em paralelo, o aumento do acesso a novas tecnologias, o que facilitou a vida de quem queria aprender. Um exemplo de que essa crença de que não se pode aprender nada novo após determinada idade é uma das mentiras que se contam é o de Boris Casoy. 

Aos 80 anos, após uma carreira dedicada ao jornalismo, ele decidiu cursar medicina veterinária. Em entrevista à revista IstoÉ ele disse o seguinte: “O ser humano pode gostar de várias coisas ao mesmo tempo, mesmo que contraditórias entre si. Então eu gostava também de medicina veterinária. Aí, me deu esse estalo: é uma vocação que eu também tinha, a mesma vontade que tem um jovem que decide que vai fazer veterinária. E agora eu tive tempo.”

Ou seja, se você acha que passou da idade para aprender, repense. É possível aprender durante toda a vida, seja um novo idioma quanto uma nova receita ou um curso.

O Instituto de Longevidade também oferece mais de 200 cursos de requalificação para quem não quer ficar parado. Clique aqui e veja como é fácil aprender após os 60 anos.

 Mudar de carreira é impensável

 Da mesma forma que é totalmente possível voltar a estudar e aprender coisas novas após os 50, 60, 70 ou mais anos de idade, também é mentira que não é possível mudar de carreira. A jornalista Fátima Bernardes, por exemplo, é um dos casos de quem mudou o rumo profissional após os 50. Após anos atuando como apresentadora do Jornal Nacional, ela decidiu se tornar apresentadora de um programa de variedades. 

Outro exemplo é o da educadora financeira Odete Reis, que já foi entrevistada pelo Instituto. Aos 56 anos, após se aposentar do mundo corporativo, ela deu início à nova carreira e encontrou motivação e desafios para seguir em frente. Para quem se interessa em buscar novas oportunidades profissionais, a plataforma Maturi tem foco em conectar pessoas maduras entre si e com empresas.

 É muito tarde para abrir um negócio

 Outra das mentiras relacionadas à longevidade é que depois de determinada idade não há tempo para se abrir ou transformar um negócio. São muitos os empresários que passam a empreender depois dos 50 e, muitos deles, conquistam sucesso exatamente em uma fase mais madura da vida. 

Para se ter ideia, o farmacêutico John Pemberton inventou a coca-cola aos 55 anos, enquanto testava medicamentos para dores no estômago. Já Harland Sanders vendeu a primeira franquia da rede KFC aos 62 anos de idade. E há também a história de Abraham Kasinsky, fundador da Cosap. Após os 50 ele vendeu a empresa e fundou, aos 82 anos, a Kasinsky Motors. 

 Não há mais chance para viver um amor 

 Agora vamos falar sobre relacionamento. Quem acredita que não é possível viver um amor em uma fase mais madura da vida está enganado. Existem histórias de pessoas que após os 50, 60, 70 anos ou mais encontram alguém especial ou reencontram um grande amor. Por que isso não poderia acontecer com você ou alguém próximo?

Recentemente, Lauro César Muniz, de 84 anos, fez uma declaração para a atriz Mayara Magri, sua namorada. Disse ele: “Um dia, beirando os 84 anos, eu parei e pensei: acabou, agora é só esperar a minha hora. Senti que chegara o fim. Pensei em reler dois livros e rever sete filmes sozinho, isolado, quieto. Repentinamente, o espanto do coração: explodi! Mayara nos meus olhos! A vida estremeceu todo meu corpo e então entendi que o fim estava adiado.” 

 Crença de que viajar e fazer amigos é muito difícil é outra das mentiras

 Finalmente, muita gente se arrepende por ter passado a vida sem conhecer mais lugares e pessoas. Após determinada idade, existe uma crença de que se torna muito difícil conhecer lugares e fazer novos amigos. Mas é possível tornar essa crença uma grande mentira abrindo-se para o novo.

Em entrevista para o Instituto, Cláudia Grande, fundadora do Projeto 60 anos, explica a importância dos relacionamentos e dos sonhos para quem está envelhecendo. Ela conta a própria história para inspirar quem deseja fazer algo novo e não encontra coragem. 

“Eu, por exemplo, me divorciei após 33 anos de casamento. A primeira viagem que fiz foi sozinha para a África do Sul. Sentei em um restaurante lá e o garçom veio perguntar se eu estava esperando alguém. Falei que não, que eu era livre. Eu sempre queria ir e meu ex marido não queria. Aí montamos um grupo de viagem no Projeto 60 anos e vamos conhecer lugares novos e fazer amizades”.

 

 

 

– Fonte: (do texto ou vídeo e da foto) com link

Redação – Instituto de Longevidade

https://bit.ly/3K5aYkF

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